Organização da Escola Bilíngue Antônio José Moreira

Peguntas frequentes sobre a escola Bilíngue Antônio José Moreira


O que é a Escola Bilíngue Antônio José Moreira?
É uma organização resultado de um projeto idealizado pela professora Marilena Araújo de Sá, que atualmente ocupa uma cadeira no Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, e ao decorrer dos anos viu a necessidade da língua ser ensinada e rapassada as novas gerações por conta de ver seu desaparecimento parcial com a mortes dos antigos falantes da língua Yaathe. Então em 1988 criou a Escola Bilíngue Antônio José Moreira, para ser um ponto de conscientização das tradições e ensino da língua, e também como preparação para os índios na sua integração com o meio da cultura não-índia. Além de realizar projetos que desenvolve atividades para preservar a cultura indígena fulni-ô. Promove e apoia intercâmbio de outras manifestações culturais, especialmente as manifestações culturais pernambucanas tais como: Coco, Xaxado, Maracatu, Cavalo Marinho, entre outros.

Qual a importância da Escola Bilíngue Antônio José Moreira?
Além de preservar e desenvolver atividade que incentivam a pereservação cultural do povo Fulni-ô, a Escola é um centro de informações de Mídia e documentos antigos, que relatam um pouco da trajetória dos índios Fulni-ô, possui um acervo de livros com registros da histórias, sendo considerada como um ponto de referência e de grande importância para a cultura indígena no Brasil, por esse motivo foi nela que vários estudantes de diversas universidades encontraram informações para construir suas teses.

Qual o principal Objetivo da Escola e os Específicos?

O principal objetivo da escola é preservar a língua, religião e cultura do povo Fulni-ô, bem como preparar os índios desta comunidade para não perder tais costumes que fazem o índio Fulni-ô desaparecer por conta da integração destes no meio social da civilização não-índia, mantendo assim, as tradições deixadas pelos nossos antepasssados, repassando seus ensinamentos e costumes.

Outros ojetivos específicos são;

* Ensinar a escrita e a leitura da língua Yaathe
* Buscar meios para geração de renda para comunidade através de incentivo ao artesanato e aos cantos e danças
*Apoio manifestações beneficentes
*Elaboração de projetos para ajudar a comunidade
etc.

Qual a maior dificuldade da Escola hoje?


Atualmente a maior dificuldade da Escola é a falta de acesso e apoio aos órgãos que poderiam ajudar no desenvolvimento do trabalho. A falta de recursos para a produção de livros e materiais didáticos na língua Yaathe, a falta de financiamento para projetos para que beneficiem a comunidade indígena.







Se você leitor deste post estiver interessado em ajudar e saber mais sobre a Escola Bilíngue. Como sua organização, estatuto, etc. Mande um e-mail para: escolabilingueajm@gmail.com