A Escola Bilíngue Antônio José Moreira (Fẽẽkhèt'de Sekeinise Tuni-Xise), foi criada através de muita luta pela professora índia, Marilena Araújo de Sá, que desde os seus 14 anos de idade, observou a nescessidade que havia de assegurar o yaathe (língua nativa dos índios Fulni-ô). Começou a pesquisar a história do seu povo, com os mais velhos, e foi nessa busca que foi indicado a ela um grande sábio chamado Antônio José Moreira (Tuni-Xise, seu nome em yaathe), que lhe ensinou todos os ensinamentos de sua religião, língua, cultura e costumes, os quais ainda hoje é lembrada e repassada para os alunos e professores da Escola Bilíngue, pela professora Marilena. Aproveitando o art. 231 da Constituição Federal de 1988, que dá o direito à uma organização social indígena, a uma escola diferenciada, ao direito de preservar os costumes, as crenças, e outros valores indígenas. Baseada nesse ideal a professora junto com a FUNAI levantaram a Escola Bilíngue Antônio José Moreira, que depois ficou sem nenhuma assitência por vários anos sendo mantido por doações de pessoas e organizações.
Atividades extra-classe, para debates, palestras, e aula, em ambientes de preferência naturais.
